segunda-feira, 9 de julho de 2007

JS PENAFIEL MARCHA CONTRA A DESCRIMINAÇÃO








No passado Sábado, dia 8 de Julho, a Baixa da cidade do Porto encheu-se de cor e de muita alegria. Motivo para tal foi a 2ª marcha do orgulho LGBT, à qual a JS Penafiel não ficou indiferente.


A marcha tinha como propósito alertar para o facto de a comunidade homossexual portuguesa continuar a ser alvo de uma forte descriminação. Na verdade, e apesar da Constituição portuguesa ser a única Constituição de um país membro da União Europeia que proíbe explicitamente a descriminação com base na orientação sexual, acontece que os casais homossexuais continuam a não ter os mesmo direitos dos casais heterossexuais.


A JS Penafiel, como organização assumidamente de esquerda, não tolera qualquer forma de descriminação, seja ela racial, religiosa, económica, social ou com base na orientação sexual e como tal não poderia deixar passar um evento destes em branco.


Em colaboração com a estrutura da Federação Distrital da JS Porto, os jovens socialistas penafidelenses marcharam contra o fim da descriminação com base na orientação sexual. “ É inadmissível que uma sociedade que se diz moderna e evoluída continue a pensar que existem seres humanos de primeira e de segunda” afirma Bruno Teixeira, coordenador da JS Penafiel, “ não podemos deixar que a lei portuguesa proíba o acesso ao casamento civil por parte dos casais homossexuais, e nada melhor do que o ano europeu para a igualdade de oportunidades para todos para alertar sobre esta forma de descriminação. Nem mais, nem menos, apenas exigimos a igualdade de direitos.”


A homofobia é um problema que a Juventude Socialista considera intolerável e que pretende ver resolvido, daí já ter sido elaborada uma proposta de lei que visa autorizar o casamento civil dos casais homossexuais. No entanto, este tema não esta na agenda do Governo para esta legislatura, mas não é por isso que a JS irá desistir de lutar para ver reconhecidos os direitos da comunidade homossexual portuguesa, apontando 2009 e uma nova legislatura comandada pelo PS, como ano provável da resolução deste impasse.


1 comentário:

Anónimo disse...

Eu sou o maior