terça-feira, 9 de dezembro de 2008

JS PENAFIEL nas escolas para esclarecer dúvidas sobre o estatuto do aluno




Os jovens socialistas penafidelenses deslocaram-se a várias escolas do concelho para distribuir panfletos alusivos ao estatuto do aluno. Esta iniciativa teve início na passada sexta-feira dia 5 de Dezembro na EB 2,3 António Ferreira Gomes em Penafiel e continuou na terça-feira dia 9 de Dezembro na EB 2,3 de Cabeça Santa estando aínda prevista uma distribuição nas outras escolas secundárias do concelho até ao final da semana.

“ A prioridade foram as escolas EB 2,3 de Penafiel e de Cabeça Santa, visto que foram precisamente nestas duas escolas onde se realizaram manifestações relacionadas com o estatuto do aluno. A JS achou por bem desenvolver uma campanha de esclarecimento visto que nos deparamos com muita contra-informação a circular no seio dos alunos.” adianta Bruno Teixeira.

Para a JS esta iniciativa foi fundamental para trazer de novo a verdade às escolas, “ sentimos que houve um aproveitamento político por parte de outras juventudes partidárias , que através dos seus militantes, que integram as associações de estudantes, incentivaram os alunos à greve, tendo com único motivo trazer a instabilidade e sentimento de descontentamento às escolas” alerta o presidente da JS Penafiel, que após ter questionado alguns alunos sobre a razão destes terem aderido à greve, estes apenas responderam que alunos mais velhos os teriam instigados para tal, sem lhes terem dado os motivos para tal.


O panfleto distribuído pelos jovens socialistas esclarece de uma forma clara e numa linguagem bastante acessível os aspectos que suscitaram algum descontentamento por parte dos alunos, nomeadamente o regime de faltas e a prova de recuperação, que ao contrario do que era afirmado, não têm qualquer consequência na aprovação do aluno.

Bruno Teixeira lamenta também o facto de os professores da escola de Cabeça Santa colocarem os seus próprios interesses acima dos interesses dos alunos. “ Não podemos aceitar que os professores que decidiram aderir à greve dêem ordens para fechar a escola, fazendo com que os alunos ficassem entregues a eles próprios, sem que os pais dos mesmos tivessem sido alertados de tal situação. O direito à greve é um direito que lhes assiste, mas não podem boicotar o funcionamento duma escola obrigando ao fecho da mesma.” salienta, reiterando aínda que “ a política de educação do Ministério da Educação não se pode resumir ao processo da avaliação dos professores” lembrando que “ já foram muitos os avanços dados pelo Governo neste domínio, nomeadamente o alargamento da acção Social Escolar, que passou de cerca de 240mil abrangidos em 2007 para 700mil em 2008, ou aínda o desconto de 50% nos transportes públicos, isto sem esquecer o computador Magalhães, entre outras.”